quinta-feira, abril 25

Liberdade



Os dias, as semanas, os meses passam.
Quando damos por nós passaram quase cinco anos num piscar de olhos.
A realidade da maternidade faz-nos ter que reformular os planos várias vezes.
Por vezes os planos não se concretizam. Em vez disso corremos, tropeçamos e caímos.
Mas os sorrisos estão lá, misturados no choro das quedas, das birras de sono,do crescimento,da curiosidade imensa. Ela cresce e nós crescemos com ela.
E sabem o que também está sempre lá? o Amor.
Porque esse está em tudo a que me entrego e em tudo o que faço. Porque em cada projecto que embarco envolvo-me como um novelo de lã à espera de ser tricotado.
Dou conforto,mimo. Sou casa. Sou livre.
Porque sou o todo que me rodeia. E só assim faz sentido. Fui ensinada que a minha liberdade acaba quando começa a do outro, hoje podemos ler o que quisermos, ouvir e falar o que quisermos sem termos a sensura a apanhar-nos. Mas no entanto não nos podemos esquecer dos limites do outro. Não é por sermos livres que nos dá o direito de invadir o espaço dos outros e lançarmos veneno através de palavras mesmo que estejamos atrás de um ecrã. Somos livres, sim, para dar a nossa opinião e dizer o que pensamos mas sem esquecer que do outro lado está um ser. 
Vamos tentar ser grandes, generosos, gratos. E passar isso aos nossos filhos.
Aqui partilho um pouco do que foram estes dias grandes.
Dias em que nos sentimos grandes em Liberdade.









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