quarta-feira, julho 24

 
Era uma vez uma princesa...
poderia começar assim a tua história,
no entanto a tua história começa antes com um sonho.
o sonho de dois corações que que só tinham uma certeza.
a certeza de que tinham amor para dar.
Foste sonhada a dois e muitas vezes a sós em noites solitárias.
És feita de pó de estrelas e de raizes de árvores. És única no teu jeito especial de ser.
o que mais desejamos é que conquistes os teus sonhos, lutes por eles.
O amor estará sempre deste lado para te dar colo e ouvir.
Conquista os teus sonhos Princesa.

terça-feira, julho 9

A Contadora de Histórias- um livro á terça


"Assim que aprenderes a ler, serás para sempre livre"- Frederick Douglass
 
Esta é a frase que tem vindo ao pensamento muitas vezes nos últimos tempos. Voltar a pegar em livros de crescidos e ter vontade de os devorar tal como "o incrível rapaz que comia livros" do Oliver Jeffers. Sim são histórias de outras histórias que se fundem na realidade, e é fácil sentir o que certas personagens estão a viver ao ponto de dar por mim em lágrimas ou a rir. A leitura no autocarro ou comboio tem sido a minha companhia de manhãs madrugadoras e tardes de regresso anciosa por chegar junto dos meus. Quando fico mais stressada, com mil coisas pra fazer e com pouco tempo livre dou por mim a fazer mais coisas ainda e a inventor outras mil pra fazer.
Certo é que no mês de maio e junho "devorei" 4 livros, apenas precisei do sal e pimenta de dois dedos de conversa com outra devoradora que partilhou comigo as suas leituras.
foram eles: Uma Gaiola de Ouro- Camilla Läckberg, O Homem de Giz e Levaram Annie Thorne da C.J.Tudor e O Sangue dos Inocentes-Julia Navarro (este comecei faz tempo e dei-lhe uma segunda oportunidade). este ultimo foram sensivelmente 600 páginas de leitura, ufa uma canseira!
O mês de Julho trouxe o sol e esta contadora de histórias. Uma contadora que me leva ás lágrimas e me fez criar sentimentos pelas personagens. Personagens duras, fortes, sonhadoras, numa época tão conturbada na História da Humanidade. Jodi picoult é uma das minhas autoras favoritas, cada livro é uma dualidade, não sabemos muito bem o que esperar, não queremos que acabe mas deixa-me sempre desejosa de saber o final. Com esta contadora dou por mim a voltar atrás e reler páginas inteiras ou frases soltas, estou a ler devagar para não perder nada e fazer perdurar a essência de cada personagem.